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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sob a ponte respousa o passado divulgação





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Leon

sábado, 15 de outubro de 2016

Pilates


Pilates – Leon Nunes
9:38 h sábado 13:42 h 15 out 2016

Ontem fiz minha primeira aula de pilates. Eu estava necessitando de pilates. Ver e conhecer pessoas diferentes. Suar. Enquanto a aula transcorria (tendo eu chegado atrasado), questionei-me: aquilo daria uma boa crônica. Daria?

Pilates é uma técnica interessante que estimula músculos  e oferece bem-estar; há quem prefira esse, há quem aprecia o exercício físico comumente tradicional (o famoso puxar ferro), há quem faça tudo junto, em horários distintos.

Não sou nenhum deles.

Brinquei com uma colega: ‘até que esta bola aguenta meu peso’. Foi engraçado. Melhor ainda foi a expressão facial de todos – os exercícios são puxados.

Claro que esse é o propósito. Do contrário, pilates seria dormir.

As músicas são chatas (as músicas em academias normalmente são chatas). Mas academia é um ambiente saudável, ao menos num olhar geral. Bem. Já fui sabendo disso; não temos tudo que queremos – imagine academia tocando Doom Metal, que depressão!

Por momentos ficamos deitados em acolchoados – um mínimo de conforto; e num destes, olhei para fora, através da vidraça. Vi – poesia – um ângulo diferente a vida. Salutar, diga-se. Sorri. Porque há sabor nisso. Prédios e céu de cabeça para baixo. Linda cena. Reflexo belo e harmonioso – talvez belo e harmonioso estivesse eu.

Os exercícios – vejam que, por ser minha primeira aula, me perdoem os assíduos, cansei rápido – continuavam a todo vapor. Olhei no relógio de camelô algumas vezes, não preocupado quanto tempo duraria a aula, ou o exercício, sim para ver e constatar que o tempo, naqueles exercícios, não passava. Pus outro sorriso nos lábios, e suspirei. Dá para sentir o corpo trabalhando.

Ao ir embora, pus algumas bolas no lugar, agradeci à professora por ter permitido minha entrada atrasada, e prometi retornar numa próxima.

Ficou um gosto de quero mais.

Numa boa. Acho que vou largar dos ferros e ficar com as bolas. E um yoga para descansar a mente.

Leon.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Atravessar a sala - Poema

Atravessar a sala - Leon Nunes

Pé sujo
Pé de goiabeira
Granola garganta abaixo
Que nojo de vermes
Quão lindo serve
a noite falsa dos tempos.
É a sinusite
que ataca
animal feroz
Meu coração
que empaca na estrada de sangue.
A era que estraga e era uma era sem-fim
Que respirar o pó das cinzas dos mortos
Cujo cheiro de fritura amarga sensação
Provoca no estômago de meu cérebro
Um bacanal doentil em que bebo meu líquido
O formoso de minha condição.
Minha pele brilha
é um brilho ofuscante
igual quando passo na beira do lago para matar
meu corpo da sede da impúdica alma
E quando olho no espelho
Vejo o monstro que nunca fui e serei.
Minha mão é como a manhã que nunca acaba
Que aperta o gatilho
De cuja arma a bala de ouro há-de atravessar
a sala
de minha cabeça
que dói e
arranca da carranca meus olhos
vazados.

Poema escrito ao meio dia 13 de outubro de 2016

Todos os direitos reservados a ©Leon Nunes

Abraços no coração
Leon.