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sábado, 15 de outubro de 2016

Pilates


Pilates – Leon Nunes
9:38 h sábado 13:42 h 15 out 2016

Ontem fiz minha primeira aula de pilates. Eu estava necessitando de pilates. Ver e conhecer pessoas diferentes. Suar. Enquanto a aula transcorria (tendo eu chegado atrasado), questionei-me: aquilo daria uma boa crônica. Daria?

Pilates é uma técnica interessante que estimula músculos  e oferece bem-estar; há quem prefira esse, há quem aprecia o exercício físico comumente tradicional (o famoso puxar ferro), há quem faça tudo junto, em horários distintos.

Não sou nenhum deles.

Brinquei com uma colega: ‘até que esta bola aguenta meu peso’. Foi engraçado. Melhor ainda foi a expressão facial de todos – os exercícios são puxados.

Claro que esse é o propósito. Do contrário, pilates seria dormir.

As músicas são chatas (as músicas em academias normalmente são chatas). Mas academia é um ambiente saudável, ao menos num olhar geral. Bem. Já fui sabendo disso; não temos tudo que queremos – imagine academia tocando Doom Metal, que depressão!

Por momentos ficamos deitados em acolchoados – um mínimo de conforto; e num destes, olhei para fora, através da vidraça. Vi – poesia – um ângulo diferente a vida. Salutar, diga-se. Sorri. Porque há sabor nisso. Prédios e céu de cabeça para baixo. Linda cena. Reflexo belo e harmonioso – talvez belo e harmonioso estivesse eu.

Os exercícios – vejam que, por ser minha primeira aula, me perdoem os assíduos, cansei rápido – continuavam a todo vapor. Olhei no relógio de camelô algumas vezes, não preocupado quanto tempo duraria a aula, ou o exercício, sim para ver e constatar que o tempo, naqueles exercícios, não passava. Pus outro sorriso nos lábios, e suspirei. Dá para sentir o corpo trabalhando.

Ao ir embora, pus algumas bolas no lugar, agradeci à professora por ter permitido minha entrada atrasada, e prometi retornar numa próxima.

Ficou um gosto de quero mais.

Numa boa. Acho que vou largar dos ferros e ficar com as bolas. E um yoga para descansar a mente.

Leon.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Quando escrevemos - Quando lemos - Quando assistimos - Quando

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Quando assistimos um filme, normalmente não esperamos mais que entretenimento. A maioria funciona como passatempo, algo que nos faça - divertir.
Quando assistimos um filme, não esperamos nada além disso. Diversão. 
Quando assistimos um filme
 - podemos nos surpreender.
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O filme "Mais Estranho que a Ficção" mais que diverte - nos faz Pensar. Em como somos no dia a dia. Como reagimos a estímulos externos e internos. Como fazemos nosso dia. 
Paixões. Trabalhos. Amor. Ficção.
A história - bem, a história é algo tocante. 
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Escritora Karen não tecera uma palavra decente há dez anos, tendo perdido a criatividade. Quando põe-se a escrever, aborda a vida de um homem. O quotidiano. As coisas simples. E disso tudo, uma via para - para o final.  
Bem. O problema é que este personagem existe. E é real.
A escritora, então, passa a ter outro problema: como matar (coisa que sempre fizera em seus livros) um Personagem Real?
Personagem - Harold - é um auditor da receita estadunidense. Conta tudo em sua vida: os passos que dá até a parada do ônibus, quantas voltas dá para escovar os dentes, coisas assim, notadamente um toc {im}perceptível. 
Karen, então, vê-se num dilema: aquele tinha tudo para ser sua Obra-prima! Mas - (... assistam o filme!)
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Película demora quase duas horas - são duas horas mais que maravilhosas. Memoráveis. História rica. Daquelas que chegamos ao final e percebemos: vivemos a história narrada. 
Há o lado do/a Escritor/Escritora. Sim, é abordado esta questão.
Como um/a Escritor/Escritora se comporta ao escrever. O quão tocante (repetição proposital) a história narrada é para o autor/a; o mergulho na personagem descrita, criada. 
E os dilemas. Pelos quais. Escritor/Escritora passa.
Talvez - talvez represente a realidade, este filme: um quê de realidade de todos os lados, daquilo que nos toca e por nós é espraiado. O sofrimento de um Escritor/Escritora - mesmo que se negue, mesmo que desacentuado - ao longo da criação. 
Um livro nunca é igual. Nunca é um simples livro. Quando se coloca nele sentimentos. 
Sentimentos.
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O final - convoco-os a assistir - é maravilhoso, assim como todo o filme. 
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O clímax - aquele ponto em que há uma reviravolta teoricamente programada, e que pode ser acentuada ou não - nos faz pensar o quão a vida é frágil. E quão durona ao mesmo tempo ela é.
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Por um instante - um mísero instante - achei ter invalidado o final de meu atual livro. Não. Apenas o complementa. Porque o filme - o filme é verdadeiramente humano! O filme é verdadeiramente humano.
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A interpretação dos atores; os personagens; a trama. 
Pensei em meu atual romance. E tenho certeza que o/a Escritor/Escritora que o assistir também pensará em seu. Assim como o espectador-leitor pensará em agir - em agir melhor, cada dia que passa, a partir dali.
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Se há algo que eu possa falar deste filme é isso: humano. 
Eu vi assim. Eu me encantei. Simples. E Profundo. Coisa que muitas vezes falta em nossos filmes-livros-vida. Profundo.
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Sem falar que a atriz Maggie Gyllenhaal é muito linda!
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Will Ferrel é um baita ator. E o que falar de Emma Thompson? Dustin Hoffman? Até Queen Latifah foi maravilhosa neste filme.
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Quando assistimos um filme
transbordamos na poltrona, viajamos para dentro da tela, vivemos e vivenciamos 
Quando lemos um livro profundo
vivenciamos os dilemas.
Dilemas - dos personagens, da/o Escritora/Escritor
Quando assistimos
Quando - lemos. 
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Fonte: IMDB





Abraços no coração

Leon Nunes