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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 04 (Christopher Kastensmidt - O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara)


O assunto "Vício de Linguagem" - assim como suas interpretações na prática - parece não ter fim; se se considerar o fato de o Escritor/Escritora ter de prestar atenção redobrada, aí não terá mesmo: é um cuidado esmerado para o qual a única saída é aprender a reparar os próprios vícios. 
E corrigi-los. 
Sempre melhorando.

É com enorme prazer que trago desta vez o Amigo e Escritor dono de escrita respeitada, cujos livros podem ser acessados e adquiridos através da Ed. Devir {duplo fantasia heroica} [p.ex. "O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara"; "A Batalha Temerária Contra o Capelobo"; "O Desconveniente Casamento de Oludara e Arani"], de modo a contribuir um pouco mais ao referido mote.


Com a palavra, o finalista do prêmio Nebula (EUA) de LitFan, categoria Melhor Noveleta
 Amigo & Escritor
Christopher Kastensmidt

 
"Acho que, muitas vezes, é mais questão de preguiça que de vício. Por exemplo, por que tantas vezes encontramos as palavras "era" e "estava" quando temos centenas de milhares de verbos na língua que se desenvolveram ao longo do tempo para nos poder escrever com mais exatidão? Como alguém pode escrever “seu rosto estava coberto por um capuz” em vez de “um capuz cobriu seu rosto”, “as sombras do capuz ocultaram seu rosto”, “dois olhos cintilaram por dentro da escuridão do seu capuz”, “as sombras do capuz deixaram visível apenas seu queixo” ou mil outras coisas?
No primeiro rascunho, as palavras "
preguiçosas" são comuns. O escritor precisa colocar sua história no papel sem perder o fio do seu pensamento, sem se distrair com palavras individuais. O bom escritor, porém, volta depois para limpar esta bagunça literária, analisando seu texto frase por frase para sempre escolher a palavra certa em vez da palavra fácil."




 Para maiores detalhes acerca da obra de Chris (site):






Não podemos, enquanto Escritores/Escritoras, em hipótese alguma sucumbir às "palavras fáceis", aos modelos do linguajar mais repetidos, os "demônios da linguagem" - simplesmente por ser mais cômodo. 
Fugir (sempre quando puder) do lugar-comum de expressões usadas em excesso faz do Escritor/Escritora melhor.



Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor, quiçá}

Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 03 (Poeta-Escritor Gustavo Goulart - Estado ao Vento / Pequenas Coisas)




Outra vez, pois, sobre "Vício de Linguagem", trago um excelente Poeta-Escritor de cuja pena muito valorosa se regozija e causa no atento Leitor inspiração-indagação (acerca de diversos aspectos da vida, de si-próprio-como-humano).
Distingue-se o Poeta-Escritor por seus livros "Estado ao Vento" (Funalfa Ed.) e "Pequenas Coisas" (Funalfa e Nankin Ed.) - logo menos nova publicação a criar vida e dar asas à poética; tomo primeiro [Estado ao Vento] pode ser adquirido diretamente com o autor (porventura ainda tenha, esgotado se já não está) {tomo segundo "Pequenas Coisas" direto com a Editora Nankin - justiça feita!}.



Com a palavra:
Poeta-Escritor Gustavo Goulart

"Nas páginas em maiores quantidades os vícios de linguagens somem, ou parecem sumir.
Mas o ideal é um texto enxuto.
Veja Tolkien e J. Guimarães Rosa para exemplos.
Construíam mundos convincentes.
Muitas páginas.
E não se repetiam.
Herbert (em seus 6 livros da saga de Duna) seria um exemplo na sci-fi.
Se Tolkien o é na fantasia e Rosa (brasileiríssimo) na ficção "comum".
A repetição desnecessária não pode ser um pecado aceito por nenhum escritor.
Se você pega um trecho que SABE, repetitivo:
reescreva-o mantendo a ideia e usando a grande herança de Camões.
Deixa [de se preocupar com o Vício de Linguagem]. Mas deixa porque já o dominou.
Não é que quem lê prosa quer livros GRANDES. Mas com boas histórias, é notório a procura por histórias mais longas.

Veja: planejar um livro é, ao final de todas as coisas, planejar tudo."


O intuito desta série, deste assunto, desta abordagem é - acima de tudo - contribuir ao Leitor [ao Escritor] notórias opiniões que fazem avançar (melhorar!) em produção literária nossos escritos.
Afinal, sempre é salutar ter um bom esclarecimento, captar as minúcias. E aprender. Com a experiência de outros da área. 


Pois tudo é um grande aprendizado.






Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor-Poeta, quiçá}

Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

domingo, 30 de junho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 02 (Vitor Hugo Ribeiro - Atron - Atravessando os Milênios)




Acerca dos Vícios de Linguagem, continuando a debater acerca, depois da excelente dica do Escritor Fábio Barreto, trago desta vez o Escritor de Atron - Atravessando os Milênios, livro publicado pela Literata



Com a palavra

Vitor Hugo Ribeiro


"Se você se refere ao vício de linguagem na escrita, como exagerar nos "então.. então..." ou (...) de exagerar nas reticências e nas frases assim: "e... e... e..." ao invés de usar vírgulas, acredito que todo escritor tem esse vício. 
Outra situação se refere ao regionalismo (...) escrever "tem de... " (...) escrever "tem que... " (...) aqui no estado de São Paulo dizemos "Tem de...". Então fica a dúvida. Qual é o correto?
Quando vou descrever um diálogo, tomo extremo cuidado na fala do personagem com relação a vícios de linguagem. O mineiro do meu livro diz com frequência "Esse trem aí", ou "uai". Porque ele é de Minas Gerais. Característica dele. Já o protagonista, Átron ou Rodrigo Maulson, fala o português correto. No entanto, no meu livro, como se passa em 2.763, no "Distrito do Brasil" eles não falam mais o português e sim o "solanês", que na época seria a linguagem universal, uma mistura de português, inglês e espanhol. Claro que está em português para quem está lendo senão confunde.
Creio que não importa se o livro é grande ou não, mas se o revisor for bom ele lhe informará do vício, da repetição, e então terá a oportunidade de arrumar - creio."


Creio que aprendemos um pouco mais co'a contribuição ao assunto do supracitado Escritor. Considero de suma importância estes toques, estas dicas - com elas Escritora & Escritor têm uma base para melhorar o texto escrito; aprendendo com a prática de outrem, captando-a nas minúcias.


Continuemos, pois.

Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor, quiçá}


 Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Richard Matheson - RIP 1926 2013





Mais um dos grandes que se vai.

No momento em que digito estas palavras de adeus a um Grande Escritor Mundial, não se sabe exatamente dos detalhes de como ocorreu seu passamento. Tudo que é possível atinar é que ele deixa uma lacuna. Sim. Na Literatura - e em outras áreas, como cinema.

Richard Matheson faleceu hoje, dia 24 junho, aos 87 anos.

Em nota, diz a filha dele, Ali:

"Meu amado pai faleceu ontem em casa rodeado de pessoas e coisas que ele amava..."

Disso tenho certeza. Fica minha singela lembrança a um dos grandes da Literatura.

Maiores detalhes, e a declaração da filha de Matheson em inglês, nos sites:




http://www.shocktillyoudrop.com/news/174619-rip-richard-matheson-1926-2013

&

http://io9.com/r-i-p-richard-matheson-author-of-i-am-legend-and-many-564036878



RIP
Richard Matheson
1926 2013







Sad.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 01 (Fábio M. Barreto - Filhos do Fim do Mundo)



Não muito tempo atrás, menos de um mês até, discutia eu e alguns Amigos Escritores a respeito do famigerado "Vício de Linguagem". Ou como (ao menos) tentar evitá-los. Num texto. Preocupação recorrente a todos escritores. Profissionais [os que já tem uma editora para seus livros] e os que ainda estão se encaminhando para o profissionalismo - mesmo sabendo que tanto um quanto outro escreve por puro Amor à Arte da Escrita.
 
Então tive a ideia de publicar no Blog do Leon Nunes as contribuições obtidas acerca do assunto. Com o intuito de poder auxiliar um pouco na labuta literária de diversas Escritoras & Escritores  Brasil afora.
Pensei em abordar o assunto em partes. Portanto aqui está. A primeira delas. 


Começo com o Escritor de Filhos do Fim do Mundo, livro este publicado pela Ed. Fantasy Casa da Palavra.



Com a palavra:



"(...) só acho válido quando usado propositalmente e com estilo. todo mundo tende a ter, e executar vícios, acho bem difícil, a não ser que você seja um gênio. hehe. evitei muita coisa no Filhos e, desde o primeiro dia na redação do jornal, fui ensinado a fugir de queismos e outros demônios da linguagem, por exemplo. Mesmo assim, acontece. Num romance mais extenso, até se dilui, mas o bom leitor percebe, não? Então, diluído ou não, tira a atenção. (...) mas lembro de muita repetição, de estruturas reutilizadas parágrafo após parágrafo, e em construções claramente americanizadas. O importante é garantir a fluidez e, para isso, novidade é fundamental. Se o leitor pega que está lendo a mesma coisa, com alguns itens diferentes, ele pula fora da história e te deixa na mão.
Enfim, resposta simples para algo complexo.
"



Creio que o assunto possa servir de base para uma melhora na escrita. Creio que a contribuição de meu caro Fábio M. Barreto venha dar uma luz para quem se preocupa com a arte da escrita. Creio na importância de sempre melhorar o texto, tornar legível, palpável - por isso do assunto proposto.

Vale atentar ao fato de prestarmos maior atenção a nossos próprios vícios dentro de nossos livros. Começa sempre conosco. Começa sempre com o próprio Autor.
Ainda que seja algo complexo, deve-se ter em mente fugir destes "demônios da linguagem", parafraseando o Escritor. Afinal - a ideia é sempre melhorar. Nossa escrita, melhorar.




Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor, quiçá}





Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Horror & Terror



Muitos são os que (se) perguntam se há ou não diferença entre Horror e Terror. Talvez os autores Raymond T. McNally & Radu Florescu expliquem um pouco:



"Em sentido estrito são duas coisas diferentes... Ambos são reações a coisa, fato, pessoa ou circunstância assustadora. Mas Terror é o supremo medo racional de alguma forma aceita de relidade, ao passo que Horror é o supremo medo irracional do absolutamente antinatural ou do sobrenatural. Além disso, há um horror realista - o medo antinatural ou sobrenatural apresentado sob o disfarce do natural.
Terror é também o temor do uso da violência sistemática; Horror é o temor de algo imprevisível, algo que pode ter um potencial de violência".
Raymond T. McNally & Radu Florescu
Ano: 1972
Publicação no Brasil: 1975
Título original: In Search of Dracula: A True History of Dracula and Vampire Legends
Editora Brasil: Livraria José Olympio Editora


E você, leitor? O que acha?
Aplica-se também no conceito (igualmente bastante discutido) sobre ficção e fantasia?
Deixe sua resposta nos comentários.


Abraços

Leon Nunes


quarta-feira, 1 de maio de 2013

II Odisseia da LitFan PoA RGS 12/13 abril 2013

(minhas impressões, não obstante atrasado)







II Odisseia da LitFan PoA RGS 12/13 abril 2013



            Recordo que no ano passado o amigo Christopher Kastensmidt, quando o conheci na Feira do Livro de minha cidade (ele lá palestrou), pediu [exortou-me!] que eu fosse à Odisseia de LitFan no ano vindouro; de minha parte prometi, dizendo que já estava me programando, mormente porque havia faltado à primeira edição. Fui no sábado (13) e encontrei um evento muito bem organizado, conheci pessoas bacanas, revi quem muito admiro, troquei ideias e palavras e ouvi opiniões e dicas, experiência monstruosa.
            Cheguei ainda na parte da manhã naquele sábado. Conheci quem me correspondia na rede. Giulia Moon. Georgette Sillen. Duda Falcão. Cesar Alcázar. Os demais amigos que estiveram presentes (e que, porque corro o risco de esquecer, de todos não citarei os nomes) e que muito admiro. O próprio Christopher, por revê-lo. A. Z.Cordenonsi e muitos outros cujo prazer de conhecê-los sobrepuja inclusive a distância.
             Peguei alguns autógrafos, comprei um livro (deveria ter adquirido mais). Um dos primeiros que reconheci lá dentro, quando cheguei, foi o Escritor Daniel Dutra [dele, mais tarde, comprei um exemplar do “A Eva Mecânica e outras histórias deGinoides”]. Conheci a Ceres Marcon (foi ela quem me reconheceu primeiro), a SuzyM. Hekamiah, M.D. Amado. Troquei maiores ideias com A. Z. Cordenonsi e Duda Falcão sobre a Ed. Underworld (de quem sabe por ela eu publicar meus romances). Assisti a palestras que enriqueceram meu conhecimento.
            O evento em si (baseado nas informações que peguei a respeito da primeira edição que não estive presente) cresceu, mais editoras expondo livros, mais autores presentes. Sem falar no público, enquanto leitor (não só enquanto autor). Uma Odisseia muito bem organizada – andar de baixo repleto de jogadores de RPG, no superior, leitura de contos.
            No palco principal, o bate-papo explorou vários assuntos – desde o papel do editor, passando pela qualidade de obras de escritores brasileiros, pelo agente literário, pela ideia de best-sellers, a space opera brasileira, os bastidores de editoras, chegando ao assunto sobre zumbis (bem na hora que tive de partir).
            A II Odisseia marcou. Pelo que explorou. Pelo que foi. Por ter apresentado assuntos pertinentes e pela qualidade do que foi abordado. Fotos pululam na rede (inclusive as minhas) para provar a importância, a nível nacional, que foi este evento. Ter conhecido os amigos até então virtuais, visto de perto quem realmente são – e de ter sido confundido com um dos palestrantes: estes foram os momentos que me marcaram, um dia inesquecível.
            Aprendi um pouco mais com que vi. Com as pessoas que conversei. Foi uma experiência sem-tamanho. Simplesmente vê-las de perto, sentir quem são. Isso foi muito importante. Se eu tive algo exposto? Sim. O tomo "Autores Fantásticos", no estande da Ed. Argonautas, carrega um conto meu em homenagem a Lovecraft, vocês sabem. Quão importante foi conhecer a todos, respirar o mesmo ar. Aprende-se um pouco por osmose.
            Que venha a terceira edição ano que vem. Porque a Odisseia de LitFan merece cada vez mais destaque!


OBS.: até o Doctor andou por lá; vi sua Tardis de perto, a porta semi-aberta como se pedisse para que nela eu entrasse. Apesar de eu não o ter visto por lá, senão um sósia dele; acho que andou ocupado entretido com os livros.


 (sem imagens [porque não carregaram])




Abraços

Leon Nunes,
Escritor