(atualizado)
Meu novo conto - publicado n'A Irmandade:
Excerto:
"Eu não entendo porque mamãe nunca permitiu mexer nas coisas de vovô. Dizia ela que eram velharias sentimentais e sem valor; perda de tempo. Mas nunca explicou o porquê de eu não olhar os objetos, as cartas, quaisquer relíquias do passado que para vovô havia sentido, para ela não. Respeitei-a. Nunca entrei no sótão, embora vontade fosse muita. Respeitei-a enquanto estava viva. Agora, porém, depois do sepultamento mais que dolorido, não seria desrespeito abrir a porta e dedicar alguns minutos desta minha tristeza em companhia de vovô. E como um homem que encontra tesouros valiosos, tudo que vi intumesceu minha alma da mais pura exuberância do saber eterno. Igual a um aprendiz, dediquei mais do que alguns minutos ao que meu avô sabia. E com quem ele se correspondia."
Na Irmandade.
Observação: Este conto foi o primeiro de dois que escrevi para uma antologia qual fui convidado (mais adiante - novidades!) - este publicado na Irmandade, o segundo, para a Antologia.
É possível perceber vultos de histórias que Lovecraft viria escrever mais adiante.
Há uma contribuição minha ao eterno "Círculo de Lovecraft".
Leiam.
Divulguem.
Comentem.
Leon Nunes
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