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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Literatura brasileira na Galícia - por Paulo 'Barão' Soriano




Meu caro Irmão das Letras Paulo 'Barão' Soriano esteve recentemente em viagem à Galícia de modo a apresentar/palestrar a Literatura brasileira, sobretudo a LitFan - ênfase ao grupo literário A Irmandade - em terras galegas.

Nas palavras de meu caro Barão:


"Caros amigos:

Bem, estou de volta ao Brasil, após uma viagem proveitosa à Galiza.

Estive, primeiramente, em Vigo (sul da Galiza, onde assisti ao jogo BrasilxEspanha) e, de lá, acorri a Tui e Valença do Minho (Portugal).

De volta à Galiza, fui à Santiago de Compostela. Lá, no dia 05/07, tive o prazer de palestrar na Livraria a Ciranda, oportunidade em que falei um pouco sobre a literatura fantástica no Brasil, com ênfase na divulgação da Irmandade.

Mas eu fui convidado pelo professor Joseph Ghanime para palestrar também um Lugo, no Centro Cultural do País, no dia 10. Lugo me surpreendeu pela grande quantidade de pessoas ouvintes.

Os galegos têm muito interesse pelo Brasil e nossa cultura.

A viagem foi bastante instrutiva. Tive, também, a oportunidade de ser entrevistado pelo Grupo Galabra - Grupo de pesquisa da Faculdade de Filologia da Universidade de Santiago de Compostela.

Também conheci outros colegas escritores.

As notícias acerca do evento foram publicadas no Portal Galego da Língua:


www.pglingua.org/noticias/eventos/5689-escritor-brasileiro-paulo-soriano-estara-na-livraria-compostelana-ciranda
www.pglingua.org/noticias/eventos/5700-paulo-soriano-visita-lugo-este-serao

Além de Santiago e Lugo, estive em Betanços, onde se realizou a feira medieval.


De lá, fui a Ourense, onde revi excelentes amigos galegos, um deles historiador e, outro, Lexicógrafo, autor do dicionário que leva o seu nome (Estraviz - www.estraviz.org/).

Creio que a viagem foi mesmo produtiva.

Mais uma vez agradeço a Lino pela cessão dos exemplares de nosso livro, que foram gratuitamente franqueados aos presentes nas audiências.

Abraços
Paulo
"


Teu trabalho, meu caro Barão Soriano, de divulgação de nossa LitFan é muito salutar
 - E por isso agradecemos!


Leon Nunes,
Escritor









quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 04 (Christopher Kastensmidt - O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara)


O assunto "Vício de Linguagem" - assim como suas interpretações na prática - parece não ter fim; se se considerar o fato de o Escritor/Escritora ter de prestar atenção redobrada, aí não terá mesmo: é um cuidado esmerado para o qual a única saída é aprender a reparar os próprios vícios. 
E corrigi-los. 
Sempre melhorando.

É com enorme prazer que trago desta vez o Amigo e Escritor dono de escrita respeitada, cujos livros podem ser acessados e adquiridos através da Ed. Devir {duplo fantasia heroica} [p.ex. "O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara"; "A Batalha Temerária Contra o Capelobo"; "O Desconveniente Casamento de Oludara e Arani"], de modo a contribuir um pouco mais ao referido mote.


Com a palavra, o finalista do prêmio Nebula (EUA) de LitFan, categoria Melhor Noveleta
 Amigo & Escritor
Christopher Kastensmidt

 
"Acho que, muitas vezes, é mais questão de preguiça que de vício. Por exemplo, por que tantas vezes encontramos as palavras "era" e "estava" quando temos centenas de milhares de verbos na língua que se desenvolveram ao longo do tempo para nos poder escrever com mais exatidão? Como alguém pode escrever “seu rosto estava coberto por um capuz” em vez de “um capuz cobriu seu rosto”, “as sombras do capuz ocultaram seu rosto”, “dois olhos cintilaram por dentro da escuridão do seu capuz”, “as sombras do capuz deixaram visível apenas seu queixo” ou mil outras coisas?
No primeiro rascunho, as palavras "
preguiçosas" são comuns. O escritor precisa colocar sua história no papel sem perder o fio do seu pensamento, sem se distrair com palavras individuais. O bom escritor, porém, volta depois para limpar esta bagunça literária, analisando seu texto frase por frase para sempre escolher a palavra certa em vez da palavra fácil."




 Para maiores detalhes acerca da obra de Chris (site):






Não podemos, enquanto Escritores/Escritoras, em hipótese alguma sucumbir às "palavras fáceis", aos modelos do linguajar mais repetidos, os "demônios da linguagem" - simplesmente por ser mais cômodo. 
Fugir (sempre quando puder) do lugar-comum de expressões usadas em excesso faz do Escritor/Escritora melhor.



Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor, quiçá}

Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 03 (Poeta-Escritor Gustavo Goulart - Estado ao Vento / Pequenas Coisas)




Outra vez, pois, sobre "Vício de Linguagem", trago um excelente Poeta-Escritor de cuja pena muito valorosa se regozija e causa no atento Leitor inspiração-indagação (acerca de diversos aspectos da vida, de si-próprio-como-humano).
Distingue-se o Poeta-Escritor por seus livros "Estado ao Vento" (Funalfa Ed.) e "Pequenas Coisas" (Funalfa e Nankin Ed.) - logo menos nova publicação a criar vida e dar asas à poética; tomo primeiro [Estado ao Vento] pode ser adquirido diretamente com o autor (porventura ainda tenha, esgotado se já não está) {tomo segundo "Pequenas Coisas" direto com a Editora Nankin - justiça feita!}.



Com a palavra:
Poeta-Escritor Gustavo Goulart

"Nas páginas em maiores quantidades os vícios de linguagens somem, ou parecem sumir.
Mas o ideal é um texto enxuto.
Veja Tolkien e J. Guimarães Rosa para exemplos.
Construíam mundos convincentes.
Muitas páginas.
E não se repetiam.
Herbert (em seus 6 livros da saga de Duna) seria um exemplo na sci-fi.
Se Tolkien o é na fantasia e Rosa (brasileiríssimo) na ficção "comum".
A repetição desnecessária não pode ser um pecado aceito por nenhum escritor.
Se você pega um trecho que SABE, repetitivo:
reescreva-o mantendo a ideia e usando a grande herança de Camões.
Deixa [de se preocupar com o Vício de Linguagem]. Mas deixa porque já o dominou.
Não é que quem lê prosa quer livros GRANDES. Mas com boas histórias, é notório a procura por histórias mais longas.

Veja: planejar um livro é, ao final de todas as coisas, planejar tudo."


O intuito desta série, deste assunto, desta abordagem é - acima de tudo - contribuir ao Leitor [ao Escritor] notórias opiniões que fazem avançar (melhorar!) em produção literária nossos escritos.
Afinal, sempre é salutar ter um bom esclarecimento, captar as minúcias. E aprender. Com a experiência de outros da área. 


Pois tudo é um grande aprendizado.






Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor-Poeta, quiçá}

Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.