(minhas impressões, não obstante atrasado)
II Odisseia
da LitFan PoA RGS 12/13 abril 2013
Recordo
que no ano passado o amigo
Christopher Kastensmidt, quando o conheci na Feira
do Livro de minha cidade (ele lá palestrou), pediu [exortou-me!] que eu fosse à
Odisseia de LitFan no ano vindouro; de minha parte prometi, dizendo que já
estava me programando, mormente porque havia faltado à primeira edição. Fui no
sábado (13) e encontrei um evento muito bem organizado, conheci pessoas
bacanas, revi quem muito admiro, troquei ideias e palavras e ouvi opiniões e
dicas, experiência monstruosa.
Cheguei
ainda na parte da manhã naquele sábado. Conheci quem me correspondia na rede.
Giulia Moon.
Georgette Sillen.
Duda Falcão.
Cesar Alcázar. Os demais amigos que
estiveram presentes (e que, porque corro o risco de esquecer, de todos não
citarei os nomes) e que muito admiro. O próprio Christopher, por revê-lo.
A. Z.Cordenonsi e muitos outros cujo prazer de conhecê-los sobrepuja inclusive a
distância.
Peguei
alguns autógrafos, comprei um livro (deveria ter adquirido mais). Um dos
primeiros que reconheci lá dentro, quando cheguei, foi o Escritor
Daniel Dutra
[dele, mais tarde, comprei um exemplar do “
A Eva Mecânica e outras histórias deGinoides”]. Conheci a
Ceres Marcon (foi ela quem me reconheceu primeiro), a
SuzyM. Hekamiah,
M.D. Amado. Troquei maiores ideias com A. Z. Cordenonsi e Duda
Falcão sobre a Ed. Underworld (de quem sabe por ela eu publicar meus romances).
Assisti a palestras que enriqueceram meu conhecimento.
O
evento em si (baseado nas informações que peguei a respeito da primeira edição
que não estive presente) cresceu, mais editoras expondo livros, mais autores
presentes. Sem falar no público, enquanto leitor (não só enquanto autor). Uma
Odisseia muito bem organizada – andar de baixo repleto de jogadores de RPG, no
superior, leitura de contos.
No
palco principal, o bate-papo explorou vários assuntos – desde o papel do
editor, passando pela qualidade de obras de escritores brasileiros, pelo agente
literário, pela ideia de best-sellers, a space opera brasileira, os bastidores
de editoras, chegando ao assunto sobre zumbis (bem na hora que tive de partir).
A
II Odisseia marcou. Pelo que explorou. Pelo que foi. Por ter apresentado
assuntos pertinentes e pela qualidade do que foi abordado. Fotos pululam na
rede (inclusive as minhas) para provar a importância, a nível nacional, que foi
este evento. Ter conhecido os amigos até então virtuais, visto de perto quem
realmente são – e de ter sido confundido com um dos palestrantes: estes foram
os momentos que me marcaram, um dia inesquecível.
Aprendi
um pouco mais com que vi. Com as pessoas que conversei. Foi uma experiência
sem-tamanho. Simplesmente vê-las de perto, sentir quem são. Isso foi muito importante.
Se eu tive algo exposto? Sim. O tomo "
Autores
Fantásticos", no estande da
Ed. Argonautas, carrega um conto meu em
homenagem a Lovecraft, vocês sabem. Quão importante foi conhecer a todos, respirar
o mesmo ar. Aprende-se um pouco por osmose.
Que
venha a terceira edição ano que vem. Porque a Odisseia de LitFan merece cada
vez mais destaque!
OBS.: até o Doctor andou por lá; vi
sua Tardis de perto, a porta semi-aberta como se pedisse para que nela eu
entrasse. Apesar de eu não o ter visto por lá, senão um sósia dele; acho que
andou ocupado entretido com os livros.
(sem imagens [porque não carregaram])
Abraços
Leon Nunes,
Escritor